segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Sobre o ano novo
Vou passear pela praia faltando uns bons 35 minutos pra queima de fogos e vou dizer pra todas as mulheres bonitas que vir "Sonhei que eu ia transar com uma mulher hoje e ela ia gozar quando os fogos estiverem explodindo no céu". Uma delas tem que aceitar. A proposta é tentadora demais até pra uma freira.
...
Ok, eu não vou fazer isso. Estou com a cabeça em outro estado hoje. Mas se algum leitor se aventurar por esse blog bem hoje no dia 31, e se esse leitor for homem e for passar a virada na praia, e se esse leitor for solteiro e quiser algum sexo interessante, peço a esse leitor que faça isso e me conte a experiência depois.
Se quiser privacidade mande o relato para "eufizsexonodia31dedezembro@gmail.com". Juro que não publico em lugar nenhum.
domingo, 30 de dezembro de 2007
Ceu aberto
As mulheres embelezadas e os homens endurecidos embrutecidos
Por ai, Mr Salt e Mr Jay observam pares de pernas bronzeadas torneadas (sao so pernas, nao ha torso), enquanto bebericam suas cervejas, dois passarinhos boemios.
Resolvi voltar um pouco, como podem notar. Estou ate escutando Velvet Underground. (o Axe aqui nao e tao ruim quanto imaginei, mas uma hora da no saco).
E issae.
(a falta de acentos decorre da porra do MacBook do Jay que estou usando - tem que apertar uns tres botoes e dar uns pulinhos pra por uma porra dum acento)
tchau. ate depois, srs. 3 leitores.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sorte de hoje
Isso é o que diz meu horóscopo de hoje (dia 27).
Alguém duvida da minha alegria de hoje não ser amanhã?
"Clima astral oscilante requer que você tenha tempo para descansar e ficar por ai, sem grandes programações. Melhor ainda se puder se refugiar em alguma atividade criativa. Há bloqueios para tomar a estrada hoje e viajar. Pelo menos no céu, isso é desaconselhável. Sol, Júpiter e Marte tensos contra-indicam exageros físicos."
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Porteiro
Se o filho fosse meu e eu quisesse fazer uma homenagem dessas, chamava o guri de Noel. Muito mais simpático.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Questão de fé
O policial Ken me perguntou se eu era feliz. Eu disse que era. Ele perguntou se eu sabia se Deus existia. Eu disse que sabia, e que não existia porra nenhuma. Que nós somos todos seres donos do nosso destino. Ele quis saber se eu tinha alguma prova. Eu disse que não.
E foi aí que ele me deu um soco e me prendeu.
Minha mãe não conseguiu um advogado decente e eu fui condenado.
Minha execução está marcada para depois de amanhã.
Faz três anos que eu estou na minha cela rezando, pedindo uma salvação.
Ontem eu fui pro tribunal alegando que peço há três anos pra Deus me salvar e ele ainda não fez isso. E essa era minha prova de que ele não existia. A juíza concordou e me soltou. Mas aí o promotor disse "Ei, juíza. A salvação dele acaba de chegar. Ele estava, portanto, errado". E ela me prendeu de novo. Eu aleguei que se ela me tirasse a salvação eu teria a minha prova de novo e teria que ser solto novamente. E ela me soltou novamente. Ficamos nisso por umas três horas até que decidiram mandar o caso pro Vaticano. Ainda não responderam nada, mas se responderem algo contra mim vou dizer que estava rezando pra Alá.
Só me resta torcer.
sábado, 22 de dezembro de 2007
Re: corrente
Edward Bunker - Fábrica de Animais
a quinta frase completa da página 161.
(hein?)
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Insônia justificada sem o word
El Primer
Nota: eu decidi o que vou fazer quanto a ter dois blogs: lá eu posto ficções/poemas/cronicas etc (enfim, minha pseudo-literatura), e aqui eu posto como se fosse um diário etc. E, claro, aqui tem o diálogo com meu amigo 3,14, que em breve vai malhar com sua maldade nariguda meu post-de-letra-de-música.
Enfim, segue.
Antes, um esclarecimento: esse diário é o que mantenho até hoje, digitalmente. O outro diário a que me refiro no texto é um caderno, que eu enchia de desenhos. Até hoje faço isso, tenho um diário físico, pra emergências criativas e desabafos (mas que no fim encho de desenhos, mesmo), e um digital, que é um diário propriamente dito.
*
“These words I write keep me from total madness” – Charles M. Bukowski
Resolvi começar a escrever. Sobre qualquer coisa, dia-a-dia. Bem, eu tenho um diário, mas eu mais desenho e rabisco do que escrevo de fato.
Pego o Ipiranga todo dia. Saio do colégio, ando até uma esquina ali perto, espero uma van que leva até um shopping, daí, do Shopping, ando umas seis quadras até o ponto de ônibus. Foi assim que descobri o quanto aquele filhodaputa do Murphy estava certo. Sempre que chego a uma quadra do ponto, a porra do ônibus passa. S-E-M-P-R-E. Puta que pariu, é uma coisa incrível. Toda vez!
Mas de qualquer jeito, isso nunca foi grande problema, porque eu posso me atrasar mesmo. Nunca faço porra nenhuma quando chego em casa. Eu deveria, claro, porque tô indo meio mal no colégio.
Bem, não que eu não faça nada da vida. Eu ando lendo bastante. E eu durmo também. E perco tempo com joguinhos de computador, o que é uma merda.
Também tenho procurado umas bandas novas. Sempre me falaram que VU e Stones eram fodas, mas eu nunca me dera o trabalho de conhecer. Agora eu baixei umas músicas. Gostei bem mais de Velvet e já conhecia alguma coisa dos Stones, e tal.
De qualquer modo, hoje no ponto tinha uma mulher incrível. Uma daquelas de historias do Bukowski. Quase etérea. Tatuagem no lugar certo, e um vestido que em qualquer outra exalaria cotidiano. Unhas vermelhas. Óculos escuros.
Ela subiu no Ipiranga. Tirou os óculos. Sentei dois assentos atrás, mas ainda dava pra vê-la através do reflexo. E as unhas vermelhas balançando com o ônibus. Sim, pés. Ela abriu uma revista de moda e ficou olhando as roupinhas que queria comprar. Oh, e eu tive esperanças.
Não que eu estivesse procurando relacionamentos, mas enfim, acho que não existem mais pessoas diferentes. Idéias criativas, ou mesmo bons escritores atuais. Tudo igual e tudo chato. E eu não consigo me desvencilhar disso.
Como disse, eu leio bastante. Ao terminar Capitães da Areia (Jorge Amado), retomei Vagabundos Iluminados (do Kerouac). Eu geralmente não faço isso, mas dessa vez eu li alguns livros ao mesmo tempo. Tem gente que odeia quando isso acontece (como se fosse um fato inevitável!), mas pra mim não fez a mínima diferença.
Vagabundos Iluminados mostra a “busca por iluminação” de alguns jovens norte-americanos. Gostoso de ler de um jeito parecido com Bukowski, mas um pouco mais devagar. (Sweeeet Jaaaane). Aliás, o velho Bukowski é um cara incrível.
Escreve e vive que nem um verdadeiro filósofo, ao que me parece.
something
You know I believe her now
You're asking me will my love grow
I don't know, I don't know
You stick around now it may show
I don't know, I don't know
(...)
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
dia
Longo pra cacete e mesmo assim eu tenho certeza que não produzi e não avancei em nada.
Ad(vertising) Infinitum
Mas desde que minha liberdade infinita acabou eu só faço publicidade. Publicidade demais. Os efeitos colaterais são terríveis.
Ontem a Renault anunciou um recall de todos os carros "Logan". Aparentemente eles saem de fábrica com um defeito de "risco potencialmente fatal" (nas palavras da própria empresa).
O comercial do Logan (que é o recordista de vendas da montadora no Brasil) fui eu quem fiz. Não apenas trabalhei nele como assistente de direção como também atuei. Pode-se dizer, portanto, que sou responsável indireto pelo risco de vida de mais de 10 mil pessoas (número de logans vendidos no Brasil em 2007).
E não aprendi com a lição. Vem aí uma campanha de outra marca de carros (dessa vez envolvendo 10 dos 12 modelos que eles vendem).
Bolas azuis nos olhos das pessoas são sempre coisas bonitas. Gosto de pensar nelas. (As verdes também atraem um bocado).
Sabe quando você é pequeno e tem um ídolo e depois você vai lá e se decepciona porque descobre que o que ele fazia na época não era lá grande coisa? Bom, pois é. Tenho tido medo de descobrir que todos os meus ídolos atuais façam isso comigo daqui uns anos. Não sei se ficaria feliz por estar mais maduro intelectualmente ou triste por perceber que todos os meus conceitos de estética e arte foram ao chão.
Eu gosto de panqueca. Quando eu era pequeno meu irmão disse pro meu pai uma vez que ele tinha me visto comendo meleca de nariz. Mas era mentira. Meu pai também dizia que eu fazia isso. É incrível como eles foram as únicas pessoas que viram isso alguma vez na minha vida. Consigo imaginar os dois rindo disso e fumando charutos até hoje.
Ser criança é uma foda.
Queria ter uma luneta de pirata. Yarrr
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Dois Brados e um Brinde
Às férias!
...
Entrei em férias quatro dias atrás, tenho uma entrevista de emprego na quarta, show da banda do meu pai amanhã a noite (eles detonam, aliás), e provavelmente viajo na sexta. Isso me dá dois dias estritamente livres de férias.
"Estritamente livres" é o conceito que criei para remeter-vos aos dias em que nossas férias eram compostas estritamente de liberdade infinita e entediada. Aqueles dois meses em que fazíamos só assistir televisão, ir a lan-houses, matar o tempo na casa de amigos que estavam na mesma, etc.
Acho que houve, também, um ano específico em que percebemos que liberdade infinita era um bem raro e preciosíssimo. Foi o ano em que fizemos duas ou tres viagens longas, conhecemos nossa namorada de longa data, percebemos quanto gostamos de viajar com os amigos, enfim, todo esse tipo de coisa que, gostamos de dizer, muda nossas vidas.
Esse foi nosso último ano de férias com liberdade infinita.
De repente, não mais havia liberdade infinita. Nas próximas férias haviam-nos marcado 3 consultas ao dentista, 5 a diferentes tipos de médicos, 17 casamentos de entes não-tão-queridos (e, portanto, 3 ou 4 viagens exaustivas ao shopping mais próximo - para comprar gravatas e parafernalhas afins) etc, ad infinitum (quase).
(alguem se identifica?)
...
Notem, liberdade infinita não é o tipo de coisa que se pode reconquistar. Uma vez ida, não volta.
Por que, então, eu brindo?
Porque estou de bom-humor. Meu fim-de-semana foi ótimo.
dúvida
essa frase na verdade é do fabrício. ela pra mim resume o mundo.
time is money
Isso torna a história da humanidade um grande desperdício de tempo e, portanto, de dinheiro.
O que me torna o responsável pela desigualdade social.
Hoje eu descobri que nunca gostei de verdade do Chaves. Quando eu era pequeno assistia todo dia, mas não ria nunca. Nunca dei risada, nem quando vi aquelas piadas pela primeira vez.
Chaves de Cu é rola.
Mas eu gosto do (Hugo) Chaves. Acho ele divertido. Quando vi a reação dele quando ele perdeu a eleição sobre aumentar o poder dele pra quase senhor poderoso do mundo eu dei risada pra caramba. Acho incrível que existam pessoas assim no mundo.
Descobri também que eu não dou a mínima pro Einstein e esses malucos que fazem contas.
Um dia a computação vai conseguir criar e fazer todas as contas que a gente precisa que ela faça. Mas quero ver um computador ter forças pra criar um filho, lavar roupa, fazer comida e limpar a casa todo dia. Nem fudendo.
Que dirá aguentar uma ceia de natal com a família mala.
Computadores e matemáticos não são capazes dessas coisas.
Estou sem graça hoje. Meu estoque de humor está no fim.
Amanhã eu compro mais.
Hoje vou rir de mim. Lá no quarto. Já agora.
Para isso servem os espelhos. Reaprendam a usá-los.
O que me incomoda hoje 02
Hoje me incomodam as minhocas.
Bixo burro, feio e chato.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Quem me dera
Mas talvez não.
Quando eu era pequeno eu tinha um amigo da escola que teria adorado cagar em cima do peixinho e dar descarga. Ele era uma dessas pessoas que encostam o lábio no bebedor quando vão beber água. Ele não gostava de "Robocop Gay" porque bom... ele era gay.
é incrível como eu nunca mais consegui levar a sério esse personagem. Eu adorava a cena em que ele dava um tiro no cigarro do cara que estava fumando no posto. Agora toda vez que olho praquilo eu vejo um símbolo fálico atrás do outro. O que não deixa de ser divertido.
Eu também sempre achei o super-homem meio gay, o que é no mínimo irônico, não? Um cara que é o super-homem ser gay?
Mas convenhamos... quem ele quer enganar? Ele usa uma capa, uma roupa apertadinha, aquele cabelinho pega-rapaz e... ARGH! Falar que o super-homem é gay é super lugar comum. Eu e Salt não gostamos disso (apesar de ser super lugar comum não gostar de lugar comum).
Talvez o nome desse blog devesse ter sido "lugar comum", não?
Pra mudar um pouco, vou dizer que gay mesmo é o Jerry. E o Tom é homofóbico. E aquele cachorro que aparece de vez em quando é namorado do Jerry. E a dona do Tom (que só tem pernas) é o presidente dos EUA e por isso que ela fica mandando o Tom matar o Jerry.
Como se vê, os desenhos são todos analogias do mundo real, meus caros e caras - não tou falando da revista.
Sinestesia
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Esclarecimento outro
A primeira proposta, minha, foi pinky-e-nietzsche, a que meu companheiro sugeriu pinky-e-proudhon, por achar mais sonoro, ou algo do gênero. Não foi aí que entramos em acordo.
Passamos, então, por muitos outros títulos. A idéia geral era que nos esforçássimos para não criarmos um título lugar-comum. Foi aí que rejeitamos "issonãoéumblog", "qualquercoisa", "nãoháusoparaumnome".
Eu sugeri "ode". Achamos bom. Grande, simples, bonito. Ligeiramente arrogante, mas nós não ligamos muito pra isso. Tentei registrar e não consegui. Foi aí que nos deparamos com nosso próximo obstáculo: os endereços já registrados.
3,14 sugeriu "sinestesia". Eu deixei de lado o fato de ser completamente lugar-comum neo-hippie, por ter achado bonito para um título. Já haviam registrado, porém.
Penso que, se tivéssemos conseguido registrar "sinestesia", o blog seria levado um pouco mais a sério. Meu amigo Jay 3,14 certamente não escreveria sobre como é legal ter um ombro, e sobre escrever sobre brochar (no mesmo dia, notem). Acho que ele e eu tentaríamos ser um pouco mais sérios e poéticos, se o nome do nosso blog fosse "sinestesia". (agora penso: ainda bem que não conseguimos).
Foi daí que surgiu a semente para o nome atual. Sugeri "enlarge-your-penis", porque achei simplesmente ultrajante e longe do lugar-comum (não completamente, reconheço - fugir do lugar comum é uma tarefa muito difícil).
Já-registrado.
Aí sugeri enlarge-your-butthole, e logo depois, enlarge-your-cornhole. Sei lá por que, mas a inversão me pareceu engraçadinha. E foi isso.
nota: já perceberam, 3 leitores do nosso blog, que eu e Jay mostramos ser possível construir um blog composto quase só de auto-referência? A gente tem o blog a menos de cinco dias e quase metade do que escrevemos foi SOBRE O BLOG.
Nós somos incríveis.
Sobre tortas e palhaços (dando uma de Meirelles no título)
Em todo caso eu acho o nome João Torta extramamente simpático.
Segundo a descrição feita sobre mim eu não passo de um palhaço estiloso, então?
Oras.... Ultrajante!
Um Fruto Verde da Árvore da Insônia
Acho que gosto de fumar porque fumando me sinto vivo. Começa pela vontade. Eu SINTO vontade de fumar. Pego um cigarro do maço e acendo. Tenho coisas a fazer: trago, inspiro, guardo a fumaça nos pulmões, expiro.
Me pergunto o que é que eu fazia antes, quando eu ainda não matava tempo com cigarros.
...
Tenho pensado muito sobre escrever. Reli Hollywood do Bukowski, e a idéia que tenho de o que é ser um escritor foi completamente tomada pela imagem que tenho dele. Bukowski me parece seguro e sólido. Não parece ter muitas dúvidas. É meio atormentado, isso sim.
Esse é meu problema maior quanto a escrever, acho. Simplesmente não sou muito seguro. Então, às vezes, quando tenho que contar algo ou descrever algo – uma XÍCARA que seja – fico tomado por duvidas – quanto a ESSÊNCIA DA XÍCARA, digamos – e fica bem difícil escrever qualquer coisa assim. Ou simplesmente não escrevo, ou escrevo um texto cheio de talvezes e achos e de porumladomasporoutros. Fica uma bosta. Talvez com um pouco de foco, concentração, eu conseguisse escrever um pouco melhor.
Mas não consigo me concentrar direito em escrever, já que estou no fim do semestre na faculdade. Não consigo dormir também. Mas isso já faz uns dois anos.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Alguns Eslarecimentos
Alt 0160 é exatamente isso que meu colega Jay 3,14 disse. Colocar isso no título do blog é um jeito de avisar pro mundo que esse blog é sobre exatamente nada. É, sobre nada. Nós não somos exatamente bons escritores (ele é engraçado e tem um estilo bacana, e eu tento ser profundo de vez em quando), e não temos muito o que dizer pras pessoas.
É um blog, afinal. Se quiserem boa literatura, vão procurar num sebo ou livraria.
(aliás, aproveito pra avisar o João que Jay Pi não é jotapê, e sim, jotatorta)
àqueles que não sabem nada.
Esse é um blog escrito por duas pessoas: o João e o Tiago.
Nós não gostamos dos nossos nomes e por isso usamos os chamados "nicknames". O João (que por acasou sou eu) assina todos os posts como "Jay 3,14". São as iniciais do meu nome em inglês.
Já o Tiago assina como Salt. Não sei o motivo, perguntem pra ele.
Nosso blog não é gay. Não somos gays. Lendo nosso blog você se tornará uma pessoa mais fudida (no sentido bom da coisa).
Sim, é prepotência, mas é engraçado. Queríamos que fosse "enlarge-your-penis", mas o endereço já havia sido registrado pelos caras que fazem a propaganda e tal. Um saco.
Como não tinha esse endereço resolvemos adaptar para algo que pudesse ter algum sentido. Mesmo que tosco e mal lapidado (o que é a mesma coisa, para os que não sabem. E sim, nós também gostamos de ser repetitivos e redundantes).
alt 0160 não significa nada em especial. Se você usa um pc digite isso e descubra que só o que essa seqüência faz é criar um espaço em branco. Exatamente o mesmo efeito da barra de espaços (se não me engano o código binário para a informação da barra de espaço é o mesmo que o da seqüência alt 0160).
Em suma, isso é tudo que há para se saber sobre esse blog... (hummm adoro essa palavra).
Talvez eu tenha que republicar esse post quando formos realmente visitados. Farei isso.
Bolhas e chicletes
Essa palavra sempre me pareceu um daqueles sons que as pessoas fazem quando se afogam. Imagino quantos já não tiveram "blog" como a derradeira palavra viva.
Lembra também o som do caldeirão da bruxa que está empolgada e ansiosa para ferver ali algumas criancinhas.
Odeio bruxas. São personagens mal construídos. Não conheço sequer uma bruxa de histórias infantis que não seja atrapalhada, ansiosa, escandalosa. Por que não fazem bruxas que agem friamente? Que são calculistas? Que dão de fato algum trabalho pras crianças?
é sempre ridículo fugir de bruxas. Basta dar nelas um chute na bunda e jogá-las dentro de um forno, ou mandar ela olhar pra um lado e sair correndo rapidinho pro outro.
Não dou muito valor a elas.
Também não dou valor a crianças que não sabem fazer bola com chiclete. Nunca houve para a infância conquista tão genial quanto a de conseguir fazer a maior bola da sala. Ou ao menos conseguir fazer uma bola. Está entre as brincadeiras mais simples, divertidas e prazerosas da infância. Mas crianças, apreciem com moderação. Chiclete faz mal pros dentes e enche o saco das pessoas ao redor se você for uma cretininha mal educada que não sabe fechar a boca pra mastigar.
Por que não mudar a onomatopéia do estouro da bola do chiclete de Ploc para Blog, que é uma palavra muito mais simpática e engraçada? (apesar de não ter toda a espontâneidade de Ploc).
Blog passa a ser minha palavra mágica.
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Edit:
Lista das coisas para as quais se pode usar a palavra blog:
-peido na banheira
-estouro da bola do chiclete
-Caldeirão de bruxa
-Pessoa se afogando
-Pessoa fingindo que está se afogando
-Aquele momento dos filtros de água de galão, quando você está colocando água no copo e do nada se forma uma puta bolha enorme lá dentro.
-Som que faz um pula pula.
-gelatina atingindo o chão.
-último barulhinho da água da banheira entrando pelo cano.
-som de um pneu murcho passando na lombada
-barulho repetitivo de algumas posições sexuais. (nesse caso o "blog" fica parecido com "flog", mas é só uma falsa impressão).
-som de quando se transfere massa de uma dimensão para outra.
domingo, 9 de dezembro de 2007
alt 0160
isso aqui ainda vai rodar muito.
o que é tão ultrajante assim?
outro aperto de mãos, companheiro. Ei... o que é isso companheiro? Sem essa de beijinho, sua bicha!!!
brocha
Ele escreve sobre brochar, meu caro. Mas não sobre como reagir a isso. São coisas diferentes, vê.
É como dizer que Michael Jackson pode jogar basquete. Ele não pode, mesmo sendo negro (!) e maleável.
Mas, como é sabido, homens brancos não sabem enterrar.
Aquele que diz
E seguem dicas e truques para se dar bem.
O interessante é que é tudo escrito por gente que não faz a mínima idéia do que está falando. Não há um sujeito no mundo que tenha se formado para escrever sobre temas tão imbecis.
Fico pensando que talvez seja essa a revolução da internet. Gerar pessoas que escrevam material inútil, 24 horas, de graça.
Não é o nosso caso.
Somos gênios. E tenho pena de você se não consegue visualizar isso.
Somos gênios de nós mesmos.